terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Sobre uma refeição

Desde que cheguei em Berlin notei que alguns alimentos eram mais baratos do que no Brasil. Claro que os alemães têm mais variedade e a tendência Bio aqui veio pra ficar. Por exemplo: um litro de leite, da marca mais barata, tanto faz se integral ou desnatado, custa 48 centavos de euro. Existem os frecos que precisam de refrigeração constante e os da categoria Bio, e custam em média 90 centavos. Em real, o leite mais barato aqui é mais barato do que no Brasil, pois quando eu deixei o Rio de Janeiro, um litro estava custando absurdos 2,19...! E depois daquela falcatrua que fizeram colocando produtos quimícos em alguns leites longa vida, eu nunca mais bebi leite sossegada: passei a tomar em pó ou de saquinho.
Os pães também parecem ser mais em conta. Fora que a variedade é imensa. A unidade do pãozinho similar ao nosso francesinho custa de 20 à 30 centavos de euro. Eu compro um com sementes de girassol que me faz um bem danado, por 45 centavos, o pacote de 500 gramas. Os pães naturebas no Brasil ainda são muito caros e eu nunca me dei ao luxo de consumir diariamente, como faço aqui. Nas notas fiscais, há a especificação do valor pago em impostos, sendo dois tipos: uma taxa de 7% é retirada dos produtos básicos da alimentação. Uma outra categoria de produtos, é taxada a 19%. E em cada notinha é explicitado o quanto de imposto a pessoa pagou e por qual categoria cada produto foi taxado. Acho isso tão digno, tão cidadão: a gente sai do supermercado sabendo quanto o governo recebeu da gente por aquela compra.

Bem, só como exemplo, vou validar um menu simples, rápido de preparar e bem gostoso: Pasta com atum.

500 g. de macarrão: 0,39 de euro
300 g. de massa de tomate: 0,35
125 g. de mozzarela fresca: 0,49
250 g. de atum em lata: 0,85

Total: EU 2,08

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